O Bloco K é o livro eletrônico de Registro de Controle da Produção e do Estoque, onde ocorre a escrituração dos documentos fiscais e internos do estabelecimento. Uma vez que existe a obrigatoriedade de mensalmente ser enviado o ao Fisco, as empresas devem aproveitar o momento e utilizá-lo internamente como ferramenta de gestão.
Atualmente, tem havido uma Corrida Maluca dos estabelecimentos, notadamente os estabelecimentos industriais para efetuar mensalmente a entrega do Bloco K, e desta forma atender as exigências da Receita Federal. Corrida similar a que ocorreu com ISO 9000, no início dos anos 90, SAP R3 no final da década de 90, Manufatura Enxuta final de 2010, Indústria 4.0 nos dias atuais.
Para implantação completa do Bloco K, incorporando todas as empresas industriais e atacadistas, o Fisco elaborou um cronograma paulatino baseado em faixas decrescente de faturamento e divisões e grupos do CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas)
O denominado Bloco K é uma das partes de informação do SPED FISCAL ICMS/IPI, e constitui-se no livro eletrônico de Registro de Controle da Produção e do Estoque, onde ocorre a escrituração dos documentos fiscais e documentos internos do estabelecimento, relativos às entradas, saídas, produção e estoques das mercadorias.
Com o Bloco K, o Fisco tem o objetivo de reduzir o nível de sonegação nos estabelecimentos, identificando facilmente as operações fraudulentas.
O Bloco K requer sete elementos:
1. Cadastro do item.
2. Cadastro da Estrutura do Produto.
3. Controle de estoque.
4. Controle de movimentação.
5. Controle de ordens de produção.
6. Requisição de materiais.
7. Remessas para industrialização.
Se aliado a esses fatores, acrescentássemos (8) Hierarquia dos Recursos Produtivos (HRP), (9) Roteiro de Fabricação e (10) Apontamento da Produção, todos com elevada qualidade e acuracidade, teríamos todos os fundamentos e elementos para uma gestão profissional e eficiente da empresa, independente da obrigatoriedade do Bloco K.
Propiciaria a utilização plena da ERP da companhia, rodada do MRP, operacionalização das políticas de materiais, uso do MRP II, formação correta do custo, melhor pontualidade, redução do inventário, minimização do slow moving, melhor controle, maior visibilidade, etc.
Não enxergue o Bloco K como uma ameaça, mas como uma oportunidade de melhoria dos processos de negócio da empresa e do grau de maturidade da gestão dacompanhia.
Já que é para fazer faça para sua empresa. Ela merece. Não faça somente para atender a compulsoriedade do Fisco.
E já que é para fazer faça com excelência.
Josadak Astorino Marçola
Fonte: Administradores
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