sexta-feira, 21 de julho de 2017

Você é um contador atualizado ou continua fazendo as coisas como há dez anos?

Capa-Spotify




Por Maruscka Grassano*

Entre milhares de conteúdos úteis e fúteis que circulam nos grupos de Whatsapp todos os dias, um, em especial, chamou a atenção da equipe da e-Auditoria acerca das mudanças que ocorreram no mundo nos últimos tempos com o advento da internet. A mensagem é a seguinte:

  • O Spotify faliu as gravadoras;
  • O Netflix faliu as locadoras;
  • O Booking complicou as agências de turismo;
  • O Google faliu a Listel, Páginas Amarelas e as enciclopédias;
  • O Airbnb está complicando os hotéis;
  • O Whatsapp está complicando as operadoras de telefonia;
  • As Mídias sociais estão complicando os veículos de comunicação;
  • O Uber está complicando os taxistas;
  • A OLX acabou com os classificados de jornal;
  • O Smartphone acabou com as revelações fotográficas e com as câmeras amadoras;
  • O Zip Car está complicando as locadoras de veículos;
  • A Tesla está complicando a vida das montadoras de automóveis;
  • O E-mail e a má gestão complicaram os Correios;
  • O Waze acabou com o GPS;
  • O Original e o Nubank ameaçam o sistema bancário tradicional;
  • A Nuvem complicou a vida dos *Pen drive*;
  • O Youtube complica a vida das TVs. Adolescentes não assistem mais canais abertos;
  • O Facebook complicou a vida dos portais de conteúdo;
  • O Coaching mudou a forma de aprender, pensar e agir, levando a um novo modelo mental, gerando resultados extraordinários em um curto espaço de tempo nas organizações;
  • O Tinder e similares complicando baladas e “similares”;
  • Com o Banco online não precisa mais ir até às agências.

…e você, quer viver como vivia há 10 anos? Você acha que vai durar quanto tempo seu emprego na forma atual?

Impossível para nós, que lidamos diariamente com o Sistema Público de Escrituração Digital, não pensarmos sobre como as coisas eram feitas dez anos atrás, antes do SPED. O excesso de papéis naquela época fazia com que o trabalho dos contadores se tornasse desgastante, muito cansativo e nada prático. Até mesmo a Receita tinha dificuldades para fiscalizar os contribuintes com agilidade, visto que os processos ainda eram muito manuais.

Com a chegada do SPED, as fiscalizações passaram por profundas transformações tecnológicas e hoje conseguem processar muito rapidamente os dados de todos os contribuintes, cruzando informações e realizando análises que apontam erros na escrita fiscal e contábil, bem como indícios de sonegação fiscal. Para piorar, ao transmitir os arquivos para o SPED, o contribuinte assina digitalmente e homologa todas as informações contábeis e fiscais, declarando que o conteúdo de seu arquivo é a expressão da verdade. Isso significa que a fiscalização pode aplicar multas digitais sem visitar o estabelecimento e sem solicitar documentos ou informações complementares.

Na prática, os equívocos do contribuinte são rapidamente detectados pela fiscalização. E a legislação não faz distinção quanto ao tipo ou gravidade de erro: qualquer informação (da mais simples à mais complexa) que estiver inexata, incompleta ou omitida pode gerar multa de 3% (três por cento) do valor das transações comerciais ou das operações financeiras. É o que prevê o inciso III do art. 57 da Medida Provisória nº 2.158-35/2001, com a nova redação dada pela Lei no 12.873/2013.

Curiosamente, muitos contadores ainda insistem em fazer seu trabalho de maneira manual, mesmo sabendo que a fiscalização utiliza tecnologia de ponta. A desvantagem e a chance de erros que correm os contribuintes ao preencherem as declarações usando somente os programas da Receita são enormes. Imagine, por exemplo, entrar em um táxi e perceber que o taxista utiliza mapas de papel ao invés dos aplicativos com GPS (!!). Quanto tempo ele perderia? Qual a chance de cometer erros no trajeto? Parece hilário, não é mesmo? Mas esta situação análoga é corriqueira na classe contábil.

Continuar fazendo as coisas como se fazia há dez anos, além de expor as empresas a riscos muitas vezes avassaladores (na medida em que as chances de erros são muito maiores), faz com que os contadores percam muito mais tempo na hora de elaborar as declarações, aumentam a chance de retrabalho e, por fim, colocam em cheque sua própria sobrevivência no mercado, uma vez que os concorrentes, certamente, estão se aperfeiçoando tecnologicamente.

Quem você acha que seus clientes irão preferir? Um contador que ficou congelado no passado e vive sem tempo porque precisa “apagar incêndios” ou um profissional que se beneficia de um sistema de última geração, que antecipa problemas e possibilita a melhoria contínua de processos? Um profissional que tem como objetivo apenas emitir guias, cumprir prazos e transmitir obrigações ou um profissional que utiliza a contabilidade de forma inteligente, como instrumento de gestão, integrada ao conjunto da organização?

O que esses contadores que continuam fazendo as coisas como há dez anos ainda não entenderam é que não investir em um sistema completo de auditoria eletrônica certamente lhes custará caro. Com efeito, os profissionais desatualizados perdem muito tempo com conferências manuais e com retrabalho (pois têm que corrigir o tempo todo erros que cometeram). Além disso, perdem competitividade, pois seus processos são lentos e custosos, e – o que é grave – perdem clientes para os concorrentes que utilizam a tecnologia para prestar serviços com excelência.

O sistema de auditoria eletrônica não é uma ameaça ao emprego dos contadores! Pelo contrário, é uma ferramenta aliada, que potencializa resultados e garante diagnósticos rápidos e precisos. O trabalho artesanal está em alta, sim, quando se trata de moda, gastronomia, cerveja… quando o assunto é a segurança fiscal das empresas e excelência na prestação de serviços contábeis, o mais inteligente é investir no melhor e mais completo software de auditoria.

* Maruscka Grassano é jornalista e integrante da equipe de comunicação e marketing da e-Auditoria.

Fonte: e-Auditoria

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